Enquanto a maior parte do mundo ainda usa 4G, a China começou a desenvolver pesquisas para implementar a rede 6G. Isso mesmo, você não leu errado: 6G. Após ter lançado a tecnologia 5G no mês passado (bem antes do prazo de 2020), o Ministério da Ciência e Tecnologia chinês criou um comitê de estudos envolvendo 37 universidades, empresas e institutos de pesquisa para dar o pontapé na próxima fronteira tecnológica. Mais do que fazer downloads e streamings mais rapidamente, as redes 5G e 6G abrem espaço para carros autônomos, realidade virtual e supercomputadores ainda mais velozes.


A vida não anda fácil para as fabricantes de cigarros eletrônicos na China, desde que Pequim iniciou uma forte campanha contra o que para muitos já foi visto como um utensílio incapaz de fazer mal à saúde, chamado inclusive por alguns como “cigarro de mentira”. A ação do governo central foi impulsionada após uma misteriosa doença de pulmão ter sido detectada entre 1888 usuários, levando à morte 37 pessoas até agora. A indústria de cigarros eletrônicos rendeu, só na China, mais de 715 milhões de dólares em 2018.


Médicos chineses revolucionaram ao anunciar a criação de um medicamento para o tratamento do Alzheimer. É o primeiro nos últimos 20 anos, feito com base em algas marinhas e pode ser usado em pacientes até o estágio 4 da doença (são 7 estágios reconhecidos). Com testes em cerca de 800 pacientes, a notícia é promissora. A equipe estava trabalhando desde 1997 na pesquisa e o medicamento deve estar disponível para o público chinês até o final do ano.

O que muda nas relações Argentina-China, e até mesmo Mercosul-China, com a eleição de Alberto Fernández como novo presidente de nossos hermanos argentinos? Seu mandato ainda não começou, mas é seguro dizer, baseado em declarações que o então candidato fez durante a campanha presidencial, que há tudo para a relação voltar a ser forte como era na época da ex-presidente Cristina Kirchner. Com ela, a Argentina assinou 20 acordos de cooperação e firmou parcerias que iniciaram megaprojetos de infraestrutura e complexos nucleares no país. Diferentemente de Macri, Fernández tem uma política econômica mais industrialista e está aberto para aceitar mais financiamentos da China do que do FMI.

Para o Mercosul, ainda é cedo para dizer quais serão os resultados, sobretudo dadas as variáveis da equação, em que a maior economia do bloco (Brasil) não parece estar muito interessada em consolidar a integração comercial e estratégica regional.


Falando em América do Sul, esta semana marca a 11ª Cúpula dos BRICS no Brasil. Entre os dias 13 e 14 de novembro, as delegações de Rússia, Índia, China e África do Sul estarão em Brasília para discutir o bloco, com foco em tecnologia e ciência, além de crime transnacional. Chama atenção que o evento não está chamando atenção. Além dos encontros de alto nível, atividades paralelas devem acontecer — com destaque para o BRICS Business Forum. De todo modo, os presidentes dos cinco países estarão presentes.


Foi assinado nessa quarta-feira (06) um acordo bilateral entre China e França para para a reconstrução da Catedral Notre-Dame de Paris. O acordo tem como objetivo formalizar o auxílio técnico e financeiro da parte chinesa na reforma do Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO que entrou em chamas no dia 15 de abril deste ano. O acordo também prevê a assistência francesa na restauração de patrimônios históricos chineses, como os Soldados Terracota, localizados em Xian. Não é a primeira vez que os dois países juntam esforços para esse fim: em 2018, o país de Macron disponibilizou mais de 60 milhões de euros para a restauração do Gongshu Hall de Shaanxi.

Na última terça-feira (05), a primeira filial do museu de arte contemporânea Pompidou fora da Europa abriu suas portas em Xangai. O presidente francês Emmanuel Macron, que viajou à China para a cerimônia de inauguração, aproveitou a circunstância para celebrar as relações entre seu país e o gigante asiático. No mesmo período, a cidade embarcou em sua maior semana de arte até então, apesar do cenário de desaceleração que marca a economia chinesa. As duas ocasiões marcam um importante passo no processo de ascensão da China ao posto de maior mercado de arte do mundo — apesar dos desafios impostos à produção artística pela censura em larga escala instaurada no país.


Poderia ser mais um episódio de Black Mirror, mas é real: a tecnologia de reconhecimento facial será utilizada nos metrôs, ônibus e até em apps de corrida compartilhada em um futuro próximo na China. A medida tem como objetivo aumentar a segurança em transportes públicos, além de auxiliar na busca de pessoas procuradas pela polícia. Em algumas cidades, como Guangzhou, Shenzhen e Jinan, já é possível entrar em algumas linhas de metrô sem ter de ficar nas demoradas filas de inspeção — que mais se assemelham a filas de um aeroporto tamanho o detalhamento (detectores de metal, checagem de bolsas e até revista corporal). Pequim deve ser a próxima da lista.

E parece que começa a se criar jurisprudência sobre o tema. Um professor chinês está processando um parque em Hangzhou por ser obrigado a ingressar com uso de reconhecimento facial e não aceitarem o seu bilhete (de papel) como alternativa — ele tinha comprado o ingresso antes da política nova. O caso foi aceito para análise pela corte e é um passo importante para aa discussão no país sobre privacidade e direito a esses dados.


Chegou aquela época: o 11/11, Double Eleven ou Dia dos Solteiros, maior que a Black Friday, a data de compras em e-commerce liderada pelo Alibaba já está ganhando o mundo. O evento mudou a vida de muita gente na China, como contam relatos no People’s Daily. Afinal, foram absurdos 30 bilhões de dólares vendidos na plataforma do Alibaba e 23 bilhões na JD.com (também marketplace). Já foram 13 bilhões de dólares na primeira hora no Alibaba. Vale ver esse vídeo da CGTN sobre o 11/11 do escritório da Alibaba dos primeiros 10 bilhões de Renminbi. É doido. O 11/11 deste ano bateu o recorde de vendas em apenas 5 horas.

Zheng He foi um grande explorador chinês do século XV. Sob seu comando, o império da China chegou a praticamente todos os cantos do mundo. Esta seção é inspirada nele e te convida a explorar ainda mais a China.

Lista de bandas: está buscando músicas novas para ouvir, mas não sabe por onde começar? Nós te ajudamos com um guia de Post-rock direto do Império do Meio.

Mais uma lista: a Shūmiàn tem uma fixação por listas, e não é por menos  — aproveite este acervo com 15 documentários essenciais para entender a China Moderna. Tem produção de 1972 a 2019!

Guia de comidas: o pessoal da Goldthread embarcou numa jornada intensa e deliciosa pelas culinárias chinesas — afinal o país é enorme e não existe só um tipo de comida chinesa. O vídeo de introdução já está disponível e é imperdível.

Ser modelo na China: já pensou como foi a experiência das primeiras modelos de passarela na China durante o período de abertura? A gente nunca tinha parado para considerar, mas o texto publicado na Chinarrative é um retrato sensível e curioso de como foi, a partir da experiência de um grupo de chineses e chinesas com um desfile da Pierre Cardin em 1981.

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